sexta-feira, 25 de novembro de 2016

BRICS e as Potências Emergentes

Países centrais: possuem alto desenvolvimento econômico e auto IDH "boa qualidade de vida boas condições sociais"

Países periféricos possuem baixo desenvolvimento econômico e baixo IDH

Países emergentes = países semi periféricos : países que eram pobres e estão se desenvolvendo (estão subindo crescendo emergindo = países emergentes)

Possuem forte crescimento econômico, que não foi revertido em qualidade de vida portanto o IDH é baixo ou médio.

Por ex: China - possui um grande crescimento econômico mas não conseguiu transformar isso em qualidade de vida. Os centros chineses principalmente Honkong estão crescendo absurdamente e a qualidade de vida nesses centros está ótima. A China está crescendo mas não consegue tornar isso numa realidade mais global dentro do seu país.  Não são todas as cidades que estão crescendo portanto possui de IDH médio.

Portando para ser um pais rico: tem que transformar o crescimento econômico em qualidade de vida.

Países emergentes:
BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China (2001) e África do sul (2011).

Na década de 90 o mundo olhava apenas para: Estados Unidos, Europa e para o sudeste asiático principalmente o Japão.
Porém muitas crises ocorreram ao longo dos anos 90 com grandes economias. Então os investidores começam a se perguntar: em que a gente vai investir? O que a gente vai fazer se nossas maiores referências não estão bem? Já que a gente só investia em países que agora estão demonstrando crises.

Assim os setores estratégicos americanos - setores de investimentos: escritórios que cobram caro para investir bem no dinheiro das pessoas - pois sabem qual destino dar a esse dinheiro.

Um desses escritórios estratégicos 'Goldman Sax Americano' um homem Jon O'neil é considerado o pai do BRIC. Ele disse: o mundo está mudando não é mais o mesmo. O mundo até então era baseado nas diretrizes e no poder dos países ricos, nós vivíamos uma época em que quem ditava o ritmo da economia era os países ricos, tanto que o grupo econômico mais importante é chamado de G7 grupo das maiores economias do mundo e maiores riqueza. Ob: se tornou G8 pois convidou a Rússia por uma questão mais política militar do que uma questão econômica.

G7: Estados Unidos Canadá, Inglaterra, França Alemanha, Japão e Itália.
Jim falou: O G7 não conseguem mais determinar a economia, pois ela não está vinculada somente a países ricos agora temos que olhar para os países emergentes.

Por isso o G7 se transformou no G20.
Mas Jim falou: não adianta sairmos investindo em todos temos que focar e dentro desses grupos quatro economia se destaca e elas podem não ser grandes potências hoje podem não representar nada demais mas elas serão grande potências no médio prazo, não são as grandes patentes de hoje mas são aquelas potencias que logo logo assumirá o poder, então se você investir neles hoje quando eles crescerem você vai ganhar muito dinheiro e as países foram os: BRIC que significa tijolo países que serviriam para montar a base da economia mundial.

E Jim estava certo, de 2008 á 2013 os Brics significou 50% da economia mundial.
E esses países representam 40% da população mundial.

Os Brics criaram o seu banco: uma grande organização financeira internacional: Banco Mundial

Que pela primeira vez na história vai servir para contestar o FMI: Fundo Monetário Internacional, que nunca teve uma concorrente - quem empresta dinheiro no mundo é o FMI e o FMI é dominado pelos países ricos que emprestava dinheiro e cobrava o dinheiro com a moeda de seus países. Assim fica cada vez mais caro, porque o dólar sobe e a dívida dos países ficam muito altas. Esses países ficam com medo dos Estados Unidos passar por problemas e o dólar disparar, e assim eles não vão conseguir pagar.

Já o banco dos BRICS não vai emprestar dinheiro em dólares, porque isso é explorar, ele vai emprestar dinheiro em moeda local se Uruguai me deve dinheiro ele vai me dever em peso uruguaio.

Os Brics querem se posicionar como influência política, cultural, financeira e como influência geopolítica mundial. Já temos dois membros do Brics no Conselho de segurança ONU.

G20: países que representam o maior crescimento hoje na economia e não pode ser discutida sem a presença dos emergentes: BRICS

Isso significa que os BRICS compõem o G20. Isso é a reafirmação da multi polaridade porque na garrafa fria o mundo era bipolare se tornou um mundo globalizado, multipolar em que outras potências surgiram só que eles achavam que as potências eram apenas o Japão e Europa. Além dessas potências europeias e japonesas o mundo tem que olhar e ver potências russas chinesas brasileiras sul-africanas indianas mostrando que o mundo é realmente multipolar chegando ao G20.

G20: Brics, G7, Arábia Saudita Argentina Austrália Coréia do sul e Indonésia México e Turquia.

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O BRICS evidenciou que possível e lucrativo investir em novos mercados, assim surgiu outros grupos para investir: Civet's, CARBS, Text't 11, MIST, MINT

MIST: mexico, indonésia coreia do sul, turquia

MINT:mexico, indonésia, turquia, ningéria(segundo pais africano a aparece nesse mercado e além de ter uma das maiores populações do mundo ela possui a maior reserva individual de petróleo da Africa.)

Civets: colombia, indonésia, vietna, egito, Turquia, afroca do sul (antes do brics)

Next + 11: Asia destaca-se cada vez mais como o novo polo da economia mundial dentre os 11 ela possui 8 paises nesse grupo.

Antes só tinha Japão, depois veio a China...India...Tigres Asiáticos, etc.

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Resumo DESCONVERSA:
O mundo ocidental assiste hoje em dia, fascinado, à irresistível ascensão de países outrora subdesenvolvidos, que, em poucos anos, se impuseram como atores significativos do cenário político-econômico mundial, ao ponto que essa ascensão é por vezes confundida com o próprio processo de globalização. Você saberia dizer quais são esses países ou como se deu esse processo? Quais são as influências desses países na nova geopolítica mundial? Porque influência na sua nota eles com certeza vão ter! Então é melhor dar uma estudada com o vídeo e o resumo abaixo!


As economias emergentes em foco

O Brasil, a Rússia, a Índia e a China, acrescidos em 2010 pela África do Sul, formando o grupo dos “BRICS”, são os mais proeminentes dos países com economia emergente. Mas a noção de economia emergente os ultrapassa e, hoje em dia, diz respeito a uma grande variedade de países. O que seria uma economia emergente? O termo “mercados emergentes” foi criado em 1981, por Antoine Van Agtmael, economista que queria incentivar as sociedades financeiras a investir no mercado asiático, com forte crescimento nessa época. O sucesso dessa primeira iniciativa, que se confirmou durante toda a década de 80, de investir em mercados emergentes foi tremendo. Esses mercados eram mais rentáveis tanto a curto quanto a longo termo.
Quais sao as economias emergentes e suas influencias?
Espacialização dos países que compõe o BRICS
Esse sucesso atraiu a curiosidade dos economistas, que interessaram-se por dados e parâmetros reais da economia (como produção industrial, consumo interno, PIB, políticas econômicas) para estudar esses países e o porquê do sucesso vigoroso. No fim dos anos 90, a expressão “economia emergente” é cunhada, portanto. Ela não apenas se interessa pelo país por seu aspecto financeiro, mas principalmente por dinâmica e suas perspectivas de crescimento. As principais organizações financeiras internacionais (Banco Mundial e FMI) se utilizaram desse vocábulo, usando-o para países a torto e direito. Mas, a Academia acabou por definir e precisar quais seriam as características necessárias para um país ter uma economia chamada emergente. As quatro principais seriam:
  • Renda intermediária: A renda por habitante teria de ser razoável, com seu valor situado entre o dos países menos avançados e o dos países ricos. Principalmente no que diz respeito ao poder de consumo. Por exemplo: a renda média da Índia é quatro vezes menor do que a de muitos outros países emergentes (principalmente no leste europeu), mas possui paridade no poder de compra que essa renda média possiblita.
  • Dinâmica de recuperação: O crescimento desses países recentemente elevou as economias emergentes a um nível próximo das já estabelecidas. Para isso, o crescimento do PIB deve ser superior, ou igual, à média internacional, durante os últimos dez anos.
  •  Transformações e abertura: No período recente, esses países conheceram transformações institucionais e estruturais que contribuíram para os inserir de uma maneira inédita na economia mundial. Essas economias realizam cada vez mais trocas com o resto do mundo, e se beneficiam de investimentos industriais e dos serviços de empresas multinacionais. Algumas, e aqui vamos lembrar das empreiteiras brasileiras, desenvolvem elas mesmas uma capacidade de investimento (ou têm auxilio governamental com empréstimos de juros subsidiados, como, de novo, no caso brasileiro) e atuam no estrangeiro, contribuindo de maneira ativa na globalização.
  • Potencial de crescimento: Tendo em vista o pequeno abismo que separa, ainda, o nível de vida dos países desenvolvidos dos países emergentes, a economia destes se beneficia de um potencial enorme de crescimento (principalmente pelo aumento da capacidade de consumo). Essa capacidade de produção e consumo, pouco a pouco, vai superando a dos países mais desenvolvidos.

BRIC, BRIICS , BRICS, e muitos outros. Porque tantas siglas?

O termo “BRIC” foi criado em 2001, por Jim O’Neil, economista do banco “Goldman Sachs”, em um artigo que queria dar foco ao potencial de crescimento do Brasil, Rússia, Índia e China. Esse artigo foi seguido por outro em 2003, com o mesmo enfoque, no qual os autores previam que o PIB chinês alcançaria o estadunidense em 2040. Duas coisas podem ser ditas dessa sigla e desses trabalhos: primeiro, as previsões de 2003 se mostraram erradas.  A realidade mostra que a China alcançará os Estados Unidos em 2027-2028, não 2040. Por fim, o próprio termo se tornou algo inesperado, mesmo nos sonhos mais secretos de seu inventor: os chefes de Estado desses quatro países decidiram em 2009 criar um “Fórum dos BRICS”, se reunindo a cada ano para debater assuntos da geopolítica mundial de interesse comum, até mesmo fundando um banco comum, em 2014, para investimentos na economia desses países. Nascido de uma publicação privada, o termo BRIC virou uma realidade geopolítica.
Quais sao as economias emergentes e suas influencias?
Presidentes dos países que compõem os BRICS
Diversas variações foram sugeridas: BRIICS, que incluiria a Indonésia e a África do Sul (South Africa) e BRICI, que retiraria a África do Sul. Mas o presidente chinês, em 2012, convidou somente o presidente sulafricano para se juntar ao “BRICS”, talvez como uma forma de reconhecer o potencial do país africano para um grande crescimento econômico e ser um ator geopolítico.  Diversas outras siglas surgiram, usualmente produtos de sociedade de investimentos para atrair capital, mas ao que tudo indica, a sigla dominante é “BRICS”.

A influência e os atuais desafios atuais dos países emergentes

O crescimento econômico possante é uma das principais armas de negociação dos países (passaram de 50% da produção mundial), mas esse crescimento também não é perigoso tanto para a estabilidade das relações econômicas internacionais quanto para suas respectivas sociedades e para a natureza em geral?
As relações dos países emergentes com os países já industrializados são intensas. Ao mesmo tempo em que há uma interdependência bastante forte, grande parte pelo capital financeiro internacional e a globalização, há também uma desigualdade no que diz respeito aos armamentos e acesso a tecnologia. Os velhos centros industriais ainda concentram certos tipos de atividades, principalmente as de pesquisa tecnológica para patentes. Mesmo assim, vê-se crescer nos países emergentes, principalmente na Índia e na China, grandes investimentos na capacitação profissional e na construção de tecnopólos, buscando reverter esse quadro. Ao mesmo tempo, Índia, Rússia e China possuem armamento nuclear, e suspeita-se que a África do Sul também, o que faz pender um pouco a balança.
Os desafios principais desses países emergentes consistem em reverter esses ganhos políticos e econômicos para a população. Em praticamente todos esses países, os indicadores econômicos são excelentes, mas os sociais não. A qualidade de vida e o padrão de consumo dos países emergentes são bem inferiores aos dos países já industrializados. Isso leva, alguns especialistas acreditam, a uma crescente insatisfação popular e luta por direitos, que pode ser observada em todos esses países, mesmo na China. Como os governos responderão a essa demanda interna fica em questão.
Ao mesmo tempo, elevar o consumo da população residente ao mesmo patamar da população americana, por exemplo, vai exaurir os recursos naturais. Muitos ambientalistas se preocupam com essa emergência econômica, porque ela vem acompanhada de poluição, de uso de recursos, etc. Então fica outra questão no ar: quem tem mais direito a “usar” esses recursos? Os países emergentes, na iminência de desastres ambientais, teriam de frear seu crescimento? O clima, a natureza, os recursos e os desastres são novos debates e assuntos na geopolítica mundial, acompanhados pela ascensão dos emergentes.

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