Resumindo:
2ª Revolução Industrial (1850 e terminou durante a Segunda Guerra Mundial 1945)
Liberalismo (XIX - XX) "Modelo de estado"
Fordismo (Modelo de produção do século XX)
Crise de 1929
Keynesianismo (1930 - 1980) "Modelo de Estado"
Surgimento dos sindicatos
Queda do Fordismo (1970)
3ªRevolução Industrial (1970)
Toyotismo(1970 - dura até os dias de hoje) "Modelo de produção
Neoliberalismo (1980 ganha força e dura até os dias de hoje) "Modelo de Estado"
A Terceira Revolução Industrial e suas características
Principais Características:
Informação e Tecnologia - principal valor em cima do produto50% do lucro deve ser investido em tecnologia, pesquisas para lançar novidades e assim podendo obter mais lucros.
Mão de obra qualificadíssima (facilitando na obtenção de novas tecnologias)
Desde o fim do Fordismo déc. 70, as indústrias de menor tecnologia vai para países pobres por causa de sindicatos fracos e mão de obra mais barata, mas a sede (setor de pesquisa) continuou no pais rico. (O lucro obtido dos países emergentes volta para a sede para ser investido em pesquisas).
COP- Ciclo da obsolescência programada - Lanço um produto programando quando ele vai ficar obsoleto "ultrapassado", velho, fora de moda - para lançar outro produto.
A Informação contida no produto é mais importante que o material do mesmo.
Cria emprego visando a qualificação da mão-de-obra ≠ da 1ª e 2ª Rev. Industrial que visavam a
quantidade, barata e especializada.
A Terceira Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Técnico-Científico Informacional, corresponde à etapa do desenvolvimento capitalista conhecida como capitalismo informacional, que teve início nos Estados Unidos e depois se expandiu para outros países.
Por volta da década de 1970, esta etapa da revolução industrial iniciou-se no Vale do Silício,
atualmente um tecnopólo, mas que na época da Guerra Fria era uma base
militar onde eram desenvolvidas tecnologias para serem usadas na guerra
indireta contra a URSS. Além das tecnologias de guerra, eram
desenvolvidas tecnologias que eram aplicáveis aos produtos do cotidiano,
como para o desenvolvimento de eletrodomésticos, carros, alimentos e
outros.
Este tecnopólo é um exemplo de que o
destaque deste novo momento do desenvolvimento industrial é de fato a
informação. Neste e em outros polos tecnológicos, como em Campinas
(UNICAMP – no interior de São Paulo, Brasil) e em Munique (Alemanha),
são desenvolvidas tecnologias de ponta com o uso do conhecimento
desenvolvido pelas universidades, ou seja, tecnopólos são centros que
concentram a pesquisa e desenvolvimento, a primeira associada aos
laboratórios universitários e o segundo às empresas de tecnologia.
A informação passa a ser fundamental para o
processo produtivo, pois a quantidade de informação que existe em um
produto se torna o seu principal valor e não mais o material que este é
feito. Um exemplo disso são os celulares, em que o material de que são
feitos em pouco ou quase nada muda de um modelo para outro, mas as
funcionalidades, as quais exigiram informação e conhecimento para serem
desenvolvidas, sim.
Outras características da Terceira Revolução Industrial devem ser destacadas, tais como:
- A fonte de energia que ocupa papel de destaque neste período é a energia nuclear, que tem sido muito discutida nos debates geopolíticos.
- Uso cada vez mais crescente da informática e da robótica, o que por sua vez tem levado à diminuição da mão-de-obra humana.
- Adoção do Neoliberalismo como a política econômica compatível com este novo momento.
- Adoção do Toyotismo como o modelo produtivo.
Dentre as consequências desta Revolução Técnico-Científico Informacional, identificam-se:
- O avanço e desenvolvimento da ciência e da tecnologia.
- A expansão da atuação das empresas transnacionais.
- A desconcentração industrial.
- A rapidez da circulação de informações, mercadorias e pessoas.
Toyotismo ou Pós-Fordismo (1970) - (corrige os erros do Fordismo)
Com a decadência do Fordismo no início da
década de 1970 surge um
modelo produtivo flexível que ficou conhecido como Toyotismo ou
Pós-Fordismo.
Principais Características:
As principais fábricas deixam os países ricos em busca de países pobres e emergentes, com sindicatos fracos e mão-de-obra com baixos salários.
Modelo Flexível - consegue se adaptar a novos momentos no entanto é o modelo que usamos até hoje.
Just in time - Produz de acordo com a demanda (tudo acontece na hora certa)
Diversificação da produção
Obsolescência programada - Fazem os produtos para durarem pouco
O Modelo consiste em reduzir os custos de produção, evitar a superprodução, diminuir os atrasos e produzir na melhor qualidade possível. Fundamentada no “Just-in-time”, e em novas regras de gerência, esse modelo de produção tem pouco de semelhante ao taylorismo - fordismo, sendo uma evidente evolução dos mesmos.
Principais Características:
As principais fábricas deixam os países ricos em busca de países pobres e emergentes, com sindicatos fracos e mão-de-obra com baixos salários.
Modelo Flexível - consegue se adaptar a novos momentos no entanto é o modelo que usamos até hoje.
Just in time - Produz de acordo com a demanda (tudo acontece na hora certa)
Diversificação da produção
Obsolescência programada - Fazem os produtos para durarem pouco
O Modelo consiste em reduzir os custos de produção, evitar a superprodução, diminuir os atrasos e produzir na melhor qualidade possível. Fundamentada no “Just-in-time”, e em novas regras de gerência, esse modelo de produção tem pouco de semelhante ao taylorismo - fordismo, sendo uma evidente evolução dos mesmos.
Cabe ressaltar que por mais que tenha
ocorrido uma profunda mudança de paradigma com crise a crise do Fordismo
e ascensão do Toyotismo a mudança de modelo produtivo não são processos
de ruptura imediata, mas sim de transição.
Este modelo foi desenvolvido pelos
engenheiros da indústria automobilística japonesa Toyota e trazia
consigo novas características tais como: A diversificação da produção, a
produção Just-in-time e a desconcentração industrial. Quanto a
mão-de-obra passou a haver a necessidade desta ser cada vez mais
qualificada. Além disso a exigência por uma mão-de-obra multifuncional é
crescente.
Neoliberalismo (1980)
O termo neoliberalismo foi cunhado por estudiosos a partir dos anos 80. Sua etimologia vem do latim, neo, novo, e liberalis,
generoso, nobre, digno de uma pessoa livre. O sentido original de
“neoliberalismo” designa, em termos de economia, diferentes escolas
liberais do século XX, como a escola austríaca e ou a de Chicago. Essa
corrente também é chamada de “neoclássica”.
O termo propriamente “neoliberalismo” é utilizado principalmente por seus detratores, para designar as políticas de:
- Margaret Thatcher (Reino Unido) e Ronald Reagan (Estados Unidos), do ditador Pinochet (Chile), nos anos de 1980
- Instâncias internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Banco Mundial da União Européia de hoje em dia
As principais características do Neoliberalismo são:
- Um limite do papel do Estado no que diz respeito a sua atuação econômica, social e jurídica;
- Uma abertura de novos espaços e setores da economia às leis do Livre Mercado;
- Uma visão de indivíduo como um “empreendedor dele mesmo”, ou “capital humano”, que se desenvolverá e ficará próspero se ele souber se adaptar, se inovar, etc..;
- Aliado com medidas do modelo de produção Toyotista, como terceirização do trabalho, diminuir os encargos trabalhistas, para garantir maior competitividade para as empresas;
Os partidários do neoliberalismo o
apresentam como objeto de um consenso, e como sendo a única alternativa
viável na nossa realidade atual. Suas conseqüências devem ser percebidas
e entendidas como fenômenos inevitáveis que é necessário aceitar. As
idéias opostas ao neoliberalismo são qualificadas como arcaicas e
obsoletas.
As principais críticas ao Neoliberalismo são:
- Aumento significativo das desigualdades sociais e da precariedade do trabalho;
- Redução da soberania nacional, ante as grandes corporações multinacionais;
- Freio no desenvolvimento econômico dos países mais pobres;
- Transformação do homem em mercadoria;
- Pouco controle da população sobre a economia, gerando maiores possibilidades de crises, como a de 2008.
O Consenso de Washington
“O Consenso de Washington “deriva de um
artigo do economista John Williamson de 1989, onde ele formula e expõe
dez recomendações endereçadas mais particularmente para os países da
América Latina. As recomendações eram:
- Disciplina orçamentária rígida (equilíbrio entre receita e gastos governamentais);
- Reorientação dos gastos públicos (primar pelos setores de forte retorno econômico, preterindo gastos sociais);
- Reforma fiscal ( Diminuição das taxas marginais);
- Estabilidade monetária (Inflação baixa, redução dos déficits do mercado, controle das reservas de moeda);
- Adoção de uma taxa de câmbio única e competitiva;
- Aumento da liberdade do comércio externo;
- Eliminação de barreiras fiscais ao investimento de capital estrangeiro;
- Privatização das empresas públicas (para aumentar sua eficácia, assim como para diminuir os encargos públicos);
- Desregulamentação dos mercados (fim de barreiras alfandegárias tanto na saída quanto na entrada dos produtos);
- Evidenciar e proteger os direitos de propriedade privada (incluindo a de propriedade intelectual;
O “Consenso de Washington” embasou um
acordo do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM),
com o apoio financeiro do Tesouro Americano, para somente ajudar
financeiramente os países em desenvolvimento que estivessem passando por
dificuldades (endividamento público, hiperinflação, grandes déficits
orçamentários, etc..) a condição que estes adotassem políticas públicas
inspiradas na tese de John Williamson.
De fato, para essas instituições
internacionais o desenvolvimento só poderia ocorrer em um quadro de
trocas de natureza privada, dentro de um mercado mundial liberal, com
pouquíssimos, ou nenhum, entrave. Essa política econômica se beneficia
de um contexto internacional da queda do comunismo, e é guiada pela
doutrina econômica neoliberal, ou ultraliberal.
Críticos da política do FMI queima bandeira em protesto, no Brasil.
Realmente, esse “consenso” não é realmente
um “consenso”, porque uma grande parte de suas propostas foram
rejeitadas e duramente criticadas por diversos economistas, como Joseph
Stiglitz e Maurice Allais. Ele também é criticado como fonte de aumento
da desigualdade e da pobreza, e, como não é aplicado igualmente em todos
os países, pelos mundialistas, que, depois da queda e desaparecimento
do modelo comunista, tentam propor vias econômicas alternativas. Aqui no
Brasil, diversos economistas e sociólogos criticaram duramente esse
modelo imposto ao país, pois afetava duramente a soberania nacional e a
capacidade gestora do Estado.
É somente a partir da crise de 2008 que o
FMI e o BM ganham consciência da necessidade da intervenção do Estado na
economia dos países, principalmente para salvar bancos e a estrutura
financeira dos mesmos, e abrandam suas práticas.
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