sexta-feira, 28 de outubro de 2016

Velha e Nova Ordem Mundial (O modo como os países são organizados)

Descubra as principais características da velha e da nova ordem mundial!

Início: Fim da 2ª Guerra Mundial (1945)
Fim: Queda do Muro de Berlim na Alemanha (1989)

Para a Geografia a ordem mundial é um conceito intrinsecamente ligado a geopolítica, a organização dos países, seus interesses e os métodos pelos quais eles alcançam seus objetivos.

Antes da 2ª Guerra Mundial poderíamos destacar 7 potências: Inglaterra, França, Itália, Alemanha e Japão, EUA, URSS
Com o final da II Guerra Mundial em 1945, várias potência estavam em um situação muito decadente (não suportaram o drama de viver uma guerra em seus países e estavam em processo de reconstrução - muito fracos).
Havendo assim, uma redução de potências ou de países em condições de se tornarem potências.

Com o fim da II Guerra 2 países se mantiveram em pé: EUA e URSS (ainda tinham suas malhas industriais, poder político grande e força militar pronta para novos ataques.
Daí começa uma nova pressão para saber quem vai dominar - quem será a maior potência do mundo?
Essa resposta só ficamos sabendo depois do grande período de tensão que foi a Guerra Fria.

Velha Ordem Mundial

Na 2ª Revolução industrial o mundo passou a produzir numa velocidade muito maior, passamos a usar o motor a combustão, buscar mercado consumidor e matéria-prima. E assim se deu início ao imperialismo: busca por novas colônias. Então no mundo havia uma forte tensão, uma enorme busca pelo aumento de sua área territorial, aumento do seu domínio. E isso irá culminar na Primeira Guerra Mundial e o resultado da primeira guerra vai despertar um forte revanchismo alemão e esse contexto de Nazifascismo no ano de 1920 - 1930 vai chegar a segunda Guerra Mundial.
A Guerra fria foi uma guerra indireta entre as duas potências da época, a ausência de confronto direto não significa que não houve confronto porque muitos dos confrontos indiretos aconteceram. A Guerra fria só recebeu esse nome quando ela acabou, assim, puderam afirmar que não houvera confronto direto porque antes disso havia o temor do confronto bélico, as pessoas viviam com medo dessa guerra acontecer.

As pessoas tendem a menosprezar a atenção desse momento porque sabem que no final das contas não houve a luta entre Estados Unidos e União soviética. Acham que o período não foi tão tenso assim. Durante o período, o medo de uma guerra entre essas duas potências era o maior medo de todos os tempos. Nós vivemos num mundo em que as guerras infelizmente são episódios comuns da história de todos os continentes, a própria conquistas dos continentes é ligada a momentos de confronto e conflitos, mas a segunda guerra mundial tem um enorme divisor de águas, além dela ter envolvido as grandes potências numa guerra que aconteceu na Europa, o final dela teve uma grande cereja no bolo, quando os Estados Unidos faz um ataque nuclear ao Japão, 1º e único ataque nuclear Direto da história, quando os Estados Unidos faz isso ele muda todo o paradigma do mundo. A ideia de Hiroshima e Nagasaki é mandar um grande recado para o mundo: Saibam que eu estou pronto para lutar a nível nuclear, eu não estou aqui para fazer uma luta como todas as lutas que vocês viram até hoje, saibam que se tiver uma outra guerra ela não será no nível da segunda, será muito pior.

Se realmente ocorresse a terceira guerra o poder bélico das potências é tão inacreditável que para uma quarta guerra mundial não sobraria nada por isso se ocorresse uma 4ª Guerra seria de paus e pedras, portanto o mundo não suportaria terceira guerra mundial.

Quando os Estados Unidos lança o recado "tenho bombas nucleares e esse é o nível que quero brigar" o que acontece é que União Soviética respondeu e disse: Pois bem se esse for o ritmo, se a ideia for usar bombas nucleares saiba que eu estou pronta também para entrar nesse ringue.
O mundo assistiu duas potências que estavam carregadas de armas com intenções muito parecidas de alcançar o posto de hegemonia do mundo e que ainda levantavam bandeiras ideológicas diferentes ,ou seja, além do conflito de demonstrações de poder, havia o conflito ideológico. A Guerra Fria acaba sendo simbolizada pro uma guerra entre o capitalismo e o socialismo.

Essa tensão da Guerra Fria é muito ligada a possibilidade do confronto, enquanto não tínhamos certeza que o confronto não aconteceria o medo de uma guerra nuclear fazia com que o mundo todo ficasse apavorado, porque não interessaria apenas as duas potências afetadas, a liberação do material nuclear na atmosfera pode ser levada pelos ventos, pelas águas e contaminar uma área imensa, podendo ter que passar décadas séculos poluída sem que possamos tirar essa radioatividade para haver habitação e para usar normalmente o solo. Então esse medo absurdo levou a guerra fria a ser um conflito indireto e ideológico.


As disputas entre Estados Unidos e União Soviética - como esse conflito ocorria?
Essa ideia de Guerra Fria, pós 2ª Guerra Mundial, vai até a década de 90 à 91, como essas duas potências realmente se inventavam?

A razão da não ocorrência do confronto direto pode ser atribuída a dois grandes motivos a primeira é a força das 2 potências era tão absurda que se os dois se enfrentassem existiria um sério risco de os dois caírem ou boa parte do mundo cair. E muito disso se deve através da corrida armamentista. Estamos em guerra mesmo, então que seja fria, a união soviética é claramente inimiga dos Estados Unidos, então a partir do momento em que Estados Unidos aumenta sua quantidade de armas a União Soviética se ver na imediata necessidade de acompanhar esse novo aumento bélico dos Estados Unidos, e os Estados Unidos via a movimentação da União Soviética e criava mais armas e assim sucessivamente.

A corrida armamentista foi uma disputa entre EUA e União soviética para ver quem faria mais e melhores armas em menos tempo. Ocorrendo com isso avanços mecânicos no quesito de carros tanques. Essa disputa para ver quem chega primeiro tem um lado positivo, a guerra fria acelerou o ritmo das descobertas com o investimento do setor bélico, esse potencial bélico muito acelerado culminou numa força tão grande que elas não poderem se enfrentar, daí a ideia do risco do mundo acabar e dominar o mundo perderia o sentido depois dele ser destruído.

Corrida espacial: a ideia de superar a própria terra era ligada ideia de ser o país mais tecnológico.” E se nós superarmos o mundo? E se nós saíssemos da terra? E se mandássemos o homem para o espaço? Essas ideias começaram a surgir como uma coisa tão vanguardista (à frente) a possibilidade de ser tão acima do meu concorrente que os Estados Unidos e A união Soviética começaram uma outra corrida: A corrida espacial, vamos ver quem é que vai chegar primeiro no espaço.

Vários lançamentos foram feitos animais foram mandados para o espaço e evoluíram até o ponto de mandar um homem. Para a surpresa dos EUA a união soviética mando o primeiro homem ao espaço -Yuri Garin e lá de cima mostra a superioridade da União Soviética e quando ele volta terra a União Soviética assome nesse momento o posto de maior potência espacial do mundo e isso incomoda demais os Estados Unidos que também preparou, evoluiu seu setor espacial a NASA, ele melhorou os alicerces da NASA e não só mandou o homem ao espaço como mandou o homem a lua.

Essas disputas entre eles motivaram tanto as pesquisas que a sociedade deu um salto de descobertas nesse período. E esse exemplo espacial é o melhor para vermos como é que esse impulso de tentar ser melhor que o outro motivou essa descoberta, deu uma guinada tão grande que só recentemente a China aparentemente tem tecnologia para mandar um homem ao espaço isso foi no século XXI. A guiada da Guerra Fria deixou esses países tão avançados que o mundo demorou muito tempo pra acompanhar.
A busca por áreas de influências”- Além da ideia de difusão do capitalismo e do socialismo que era levantado nas na Guerra Fria existe também busca para ver quem é que vai dominar qual área do planeta.
Uma imensa União Soviética e do nada eu tenho a China do lado da União Soviética. As duas formam a Grande Mancha Vermelha do socialismo avançando fortemente da Europa até a Ásia, é nesse momento que os Estados Unidos puxou Japão para o seu lado e cria os tigres asiáticos. E nesse contexto de disputa de áreas de poder que surgem os tigres asiáticos financiados pelo Japão e Estados Unidos.

Tigres asiáticos: países que não tinham grande destaque e nesse contexto de Guerra Fria para conter esse avanço socialista receberam nomes e incentivos americanos e japoneses e se tornaram grandes potências hoje, como é a Coreia do sul que conseguiu sair de uma estrutura agrária para um país que hoje se destaca em ramos tecnológicos e em grandes empresas. Essa ideia de busca por áreas de influências fez com que muitas áreas se inserissem na economia mundial, como foi o caso dos tigres asiáticos que que cresceram no avanço socialista da China.
Os EUA aumenta sua atuação na América com enormes volumes de empréstimos que os Estados Unidos fez para poder garantir essa hegemonia capitalista na América, como incentivo as ditaduras. porque ele queria evitar o surgimento de novos países socialistas e durante a ditadora não tem eleições então nãos teria como eleger um partido socialista.

Porém Cuba na América vai receber muitos incentivos da União Soviética por estar do lado dos Estados Unidos. Assim Cuba virou uma grande mancha vermelha nas Américas porque ele se tornou um país socialista.
As ramificações entre Estados Unidos e União Soviética alcançaram espacialidade mundial. E aí agente começou a perceber visualmente que o mundo era bipolar lado apoiado pelos Estados Unidos e outro pela União Soviética. Alguns países porém se mantiveram neutros esperando uma possibilidade de uma terceira via que não fosse por essas duas, mas o mundo no geral era realmente bipolar e essa disputa ocorreu em vários setores, no ramo das pesquisas: como os esteroides invenção da União Soviética, fez com que os soviéticos estivessem mais fortes nas disputas esportivas, e uma resposta dos Estados Unidos criando anabolizante americano, o Russo melhora o anabolizante soviético e o resultado é que hoje temos muito de anabolizantes. Essas disputas indiretas com tempo ocasionaram muitos gastos e ficou muito pesada.

A hegemonia dos Estados Unidos
Essas disputas e os gastos que os dois lados tiveram para poder apoiar suas áreas, para poder mostrar que o capitalismo é melhor ou que o socialismo é melhor. A própria ideia da Alemanha dividida = Berlim dividida, em que com o tempo o lado capitalista de Berlim começa a se desenvolver muito mais que o lado socialista.
Berlim ocidental estava claramente à frente da Berlim Oriental e até hoje a parte da Alemanha ocidental tem uma raiz mais desenvolvida que a parte oriental desse país.

Então vamos perceber que nessa disputa entre Estados Unidos e União Soviética, Estados Unidos começa levar uma certa vantagem, ele começa a estar a frente, começa a sentir menos os custos de ser uma das potências bipolar.
Então com o tempo esses imensos apoios da União Soviética chegou a trocar petróleo por Açúcar com Cuba para tentar dar apoio.

Quando a gente pensa que os Estados Unidos tinha muito dinheiro investido na garantia do bem-estar social, a manutenção daquele estado que garante emprego e qualidade de vida.
Esses dois lados tiveram muitos gastos mais Estados Unidos teve uma percepção muito apurada: em meio a Guerra Fria os EUA pegou maior centro Militar de pesquisa que ele tinha que era o Vale do silício e transformou no que é hoje o maior Tecnopolo do mundo, ou seja, o maior produtor de tecnologia do planeta. isso significa que os Estados Unidos pegou os investimentos que eram muito bélicos e começou a transformar em investimentos tecnológicos para o mercado. É nesse contexto que ele alcança o nível da terceira revolução industrial. Assim os Estados Unidos dar um salto em relação à União Soviética. Porque no começo da Guerra Fria tanto os Estados Unidos quanto a União soviética eram potências da segunda revolução industrial, quando EUA alcança sozinho o status da terceira revolução industrial: altamente tecnológica e começa mostrar que o capitalismo alcançou um nível que o socialismo não alcançou.
A terceira revolução industrial produz muita tecnologia, ganha muito dinheiro com o mercado consumidor”.
Enquanto os Estados Unidos crescia no mercado a União Soviética ainda estava restrita ao investimento em armas, ainda tinha muitos gastos bélicos isso fez com que nesse panorama geral a sociedade soviética começasse a perder qualidade de vida porque esse investimento focado em armas acabou gerando um buraco no alicerce social do estado em relação à qualidade vida da população. Com foi a crise na década de 80.

Esse crescimento vai levar a união soviética a duas tentativas de interromper essa crise.
1º - Medida política: Glasnost - foi uma tentativa de diminuir os problemas administrativos, a forte corrupção que existia dentro do estado soviético
2º – Medida Econômica: e a Perestroika - foi uma tentativa de abrir um pouco o mercado soviético, mudar o pouco a produção, parar de focar em bens bélicos e focar em algo que trouxesse qualidade vida para população.
Só que essas duas medidas não dão certo e paralelamente a isso, já na década de 80 os Estados Unidos com o presidente Ronald Reagan lança o neoliberalismo em parceria com Inglaterra de Thatcher. O neoliberalismo diminui a força do estado sobre a economia, tornando a mais flexível, agora as empresas assumem a economia, o Estado atuando de maneira mais leve tem menos salários para pagar, então enquanto estado americano está aliviando as despesas, o Estado soviético está segurando uma bomba.
Estados Unidos se manteve e a união soviética não resisti, em 1989 a civilização numa mobilização vai derrotar o muro de Berlim, e com a pouco tempo depois a união soviética é dissolvida (1991) e os Estados Unidos acaba “vencendo” a guerra fria, ocorrendo a partir de agora a nova ordem mundial. “O mundo estava pronto para mudar.”

OB: Início:
-Após a 2ª Guerra Mundial  a Alemanha Nazifascista ( Hitler e Mussolini) bombardeou para conquistar a França, Inglaterra e Ucrânia ( Holocausto Ucraniano) =
Massacre de milhões de judeus.

-Alemanha pede para se aliar a URSS

-Invasões da URSS na Europa = vou conquistar territórios que são meus

-Europa ficou com medo dessas invasões e pede ajuda aos EUA que entra na disputa para acabar com o Nazifascismo (Hitler e Mussolini). Com o intuito de ajudar reorganizar a Europa e acabar com a ameaça totalitária.
Nazismo - Alemanha- Hitler
Fascismo - Itália - Mussolini

1945 -Truman presidente americano dá início a Guerra fria com o bombardeamento no Japão ( a partir de hoje se quiser brigar e arrumar problema saiba que a guerra vai ser em nível nuclear)

1947 - Truman = EUA vai conter o avanço Soviético comunista

1949 - URSS eu também tenho bomba nuclear

OB²:


- Na Segunda Guerra Mundial Estados Unidos e URSS terminaram Aliados, vencedores e juntos vão criar o Conselho de Segurança da ONU.

-Portanto eles só poderiam declarar guerra um ao outro se houvesse motivo e eles não tinham motivos para se atacar.


-O clima de conflito ocorreu pelo fato de eles quererem a mesma coisa

-Tudo o que faltava para a briga acontecer era motivo

-Não brigaram entre si mas ficaram tentando provar que é melhor: o lado mais eficaz, promissor, interessante, inteligente.


-Começa a briga ideológica a partir do momento que cada um começa a defender uma bandeira diferente Estados Unidos o capitalismo e a União Soviética o socialismo.

-União Soviética DIFERENTE DE Rússia
União Soviética foi composta por 15 países e mais de 300 milhões de pessoas
A Rússia é um país e foi composta por 140 milhões de pessoas






 A Nova Ordem Mundial ( Mundo Globalizado - Pós Guerra Fria)


A Guerra Fria alcança seu ápice e acaba, quando a União Soviética não consegui resistir e manter as próprias estruturas, ocorrendo assim a vitória norte-americana.

O mundo durante a Guerra fria foi claramente bipolar de um lado os blocos militares americanos e do outro o  bloco militar soviético. De um lado tinha os aliados do capitalismo de outro do socialismo essa ideia de bipolaridade era muito claro,  com a queda do lado soviético, o mundo esperava uma postura unipolar.

Só que a nova ordem mundial, que é esse período globalizado, pós guerra fria ele não é unipolar. Na nova ordem o mundo torna-se multipolar.

Com fim da Guerra Fria o mundo agora é globalizado, a intenção americana ao falar isso era mostrar que o mundo todo agora segue a lógica estabelecida pelos Estados Unidos, era a ideia do globo inteiro seguindo a linha capitalista de raciocínio.

Só que 1945 à 1991, enquanto a Guerra Fria se desenrolava as potências europeias estavam crescendo, a China cresceu demais, Brasil estava passando por um forte crescimento mesmo na conjuntura de crises, muitos países que não teriam como disputar com os EUA no pós Segunda Guerra Mundial hoje na década de 90 mostraram resultados positivos, crescimento, indústria cada vez mais importante e mostra que agora o mundo globalizado também sofrerá uma concorrência globalizada.

Os Estados Unidos não esta mais sozinho. Dentro da lógica neoliberal Estados Unidos imaginou que poderia mandar suas empresas para todo planeta e que ele dominaria todos os mercados, em tese isso aconteceu, pelo menos em boa parte. As empresas americanas são as mais atuantes até hoje isso não há menor dúvida, só que elas não contavam com grandes  concorrências e grandes organizações regionais que começariam a surgir e tornaria esse mundo da nova ordem mundial, esse aspecto globalizado a uma concorrência tão forte.

Os Estados Unidos não pôde se declarar o vencedor da Guerra Fria já que não houve combate direto, mas pode afirmar que era o melhor. Então como vou mostrar (EUA) para o mundo que quem vence é quem manda?

Mostrando que a velha ordem mundial acabou agora será uma nova ordem, um novo mundo que é a GLOBALIZAÇÃO. No qual todos no mundo está no mesmo barco sobre o mesmo sistema econômico. O capitalismo passou a vigorar pq quem manda agora é os EUA.


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Resumo:

O mundo rachou e o ordenamento politico-espacial tinha novas faces; uma nação socialista de grande porte no Leste Europeu, a União Soviética, disputava influência com uma nação capitalista na América do Norte, os Estados Unidos da América.
O embate indireto entre EUA e URSS, característica da Guerra Fria
Este período ficou conhecido como Guerra Fria e teve, no muro de Berlim, seu principal símbolo: a cidade rachada era a metonímia do mundo rachado. Este período marcado do mundo bipolar é conhecido como o momento da Velha Ordem Mundial; quando o muro cai, começa o sinal do começo do fim, culminando na dissolução absoluta dos Estados Socialistas Soviéticos e da Guerra Fria. O novo período pós-guerra fria fica então conhecido na história como a Nova Ordem Mundial.

A Velha Ordem Mundial

O muro de Berlim.
Com o fim da Segunda Guerra Mundial, enquanto a Europa Ocidental ainda se recuperava de duas grandes guerras, o mundo observava o surgimento de duas grandes potências, a União das Republicas Socialistas Soviéticas (URSS) e os Estados Unidos da América (EUA). A bipolaridade deste momento e o enfrentamento ideológico com o objetivo de aumentar áreas de influência marcava a Ordem Mundial do período e eram a expressão clara da geopolítica da Guerra Fria. Neste momento, podemos dividir o mundo em três grandes grupos segundo influência: 
  1. O Bloco Capitalista: Liderados por EUA – Europa Ocidental, América do Norte, Coréia do Sul e Japão.
  2. O Bloco Socialista: Influenciados pela URSS – Leste Europeu e Balcãs, Cuba, Coreia do Norte e China.
  3. O Terceiro Mundo: O Grupo que pregava o não alinhamento, pois o terceiro mundo tinha questões mais urgentes para resolver. Iniciado na conferencia de Bandung e tendo como principais figuras Nasser, do Egito, e Tito, da Iugoslávia.
Embora o mundo convivesse sempre na iminência de um desastre nuclear, o equilíbrio pelo medo sempre se fez presente. Uma guerra “quente” entre as duas potências militares do período seria uma ameaça à própria existência do ser humano no planeta, já que os poderes de destruição possuíam uma escala planetária extremamente grande. As estratégias encontradas ficavam no campo da propaganda, no poder da exibição e no patrocínio de outros países para aliviar tensões militares, portanto, podemos destacar as principais estratégias como sendo:
  1. A propaganda através de filmes, séries, quadrinhos e todo tipo de material cultural que possa reforçar o sentimento de “nós”e “eles”. No campo dos quadrinhos, podemos destacar o Capitão América e o Caveira Vermelha como claros exemplos desta estratégia.
  2. A exibição de mísseis, poder tecnológico, bombas e paradas militares com o objetivo de mostrar a superioridade; a corrida armamentista é uma das principais características do período e diversas armas em circulação hoje foram produzidas neste momento da história.
  3. Patrocínio e treinamento para conflitos regionais de terceiros: com essa estratégia, as duas principais potências poderiam levar a guerra para longe dos seus territórios e disputar o controle político-territorial, além de reforçar a posição geopolítica, sem perdas econômicas dentro de sua nação, sem o confronto direto e sem a perda de vidas nos seus território.

Nova Ordem Mundial

Momento da queda do Muro de Berlim.
A posição indiscutível dos Estados Unidos como potência econômica e militar, influenciando a economia do mundo e a geopolítica
Logo após a derrubada do muro de Berlim e a posterior dissolução da URSS, o mundo deixou de existir sobre a égide geopolítica da bipolarização. Não havia dúvidas de que os Estados Unidos eram a maior potência militar e econômica do mundo. O  planeta que a queda do muro de Berlim inaugura é marcado pela intensa globalização, pelo grande poder de influência estadunidense e, mais do que nunca, dos blocos econômicos e transações comerciais. Por isso, podemos destacar algumas das muitas características da nova ordem mundial como sendo:
  1. A globalização; o mundo agora está interligado em diversas frentes, seja economicamente, culturalmente ou politicamente.
  2. Os blocos econômicos; com o êxito das integrações europeias, os países nesta nova ordem procuram através de blocos, tratados bilaterais e uniões aduaneiras, aumentar seu poder de barganha e de influência econômica no mundo.
Contudo, mesmo com a supremacia militar norte-americana, o campo das relações internacionais e da política caminha em águas turvas neste novo período. A globalização e as relações econômicas deixaram os países mais dependentes entre si. Uma guerra de grandes proporções é sempre evitada. Após as recentes intervenções militares fracassadas no oriente médio, a política dos EUA é mais diplomática e seu poder militar, embora ainda o mais preponderante, menos eficaz. Além destes dois pontos citados, é preciso realçar que a nova ordem mundial se apresenta como um período de grandes incertezas, uma vez que diversos atores estão surgindo a todo instante, sejam eles econômicos, como os BRICS, ou terroristas, como o Estado Islâmico, relativizando e criando novos cenários geopolíticos. Portanto, resumindo os principais pontos abordados, podemos destacar:
  1. Os novos cenários colocados pela globalização, com diversos espaços políticos de mediação e deliberação internacional; a extrema dependência econômica relativiza o poder militar dos países, tornando a diplomacia a principal estratégia para resolução de conflitos.
  2. As intervenções militares fracassadas que criaram inimigos piores, como a investida militar no solo Iraquiano e o vazio institucional que corroborou para a criação do Estado Islâmico, relativizou o poder da guerra e da força, criando um momento de incertezas quanto ao poder militar e a eficácia desta estratégia.
  3. Novos atores surgem a todo instante gerando novas configurações geopolíticas e novos desafios para as nações, tornando esse período, um período de diversas incertezas.
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Dúvidas de Palavras sobre o assunto enquanto resolvia os exercícios:

Terceirização enfraquecem os movimento sindicais pois os empregados não tem vínculos com as empresas e são poucos os empregados, assim os mesmos não fazem movimentos (protestos).



O desemprego estrutural é aquele gerado pela introdução de novas tecnologias ou de sistemas e processos voltados para a redução de custos


Desemprego Conjuntural:É o desemprego causado por uma crise econômica.


Incentivos fiscais fazem parte do conjunto de políticas econômicas que visam a facilitar o aporte de capitais em uma determinada área através da cobrança de menos impostos ou de sua não cobrança, visando ao aquecimento econômico do respectivo território


Um plano de austeridade é o que acontece quando há um corte nos gastos e despesas considerados supérfluos. Então, todo o foco se volta para aqueles produtos e serviços que são essenciais, com a intenção de economizar.
Daí surgiu o termo Política da Austeridade, que nada mais é que uma exigência feita pelo Fundo Monetário Nacional – FMI – a países que possuem dívidas internacionais com ele. Através dessa política, o país é obrigado a reduzir seus gastos públicos para que tenha condições de pagar aquilo que deve ao FMI.
Há, no Brasil, o plano de Austeridade Fiscal, que é um plano de controle de gastos supérfluos que, como efeito colateral, desincentiva o consumo, enfraquecendo a economia.


Cortina de Ferro foi uma expressão usada para designar a divisão da Europa em duas partes, a Europa Oriental (urss) e a Europa Ocidental (EUA)como áreas de influência político-econômica distintas, no pós- Segunda Guerra Mundial, conhecido como Guerra Fria.

Plano Marshall, criado pelos Estados Unidos em 1947 para auxiliar a recuperação da Europa após a 2ª Guerra Mundial.

O mundo ficou dividido entre o bloco dos países capitalistas e o bloco dos países comunistas. Em 1949, os Estados Unidos lideraram uma organização que reuniria os países europeus de sistema capitalista em um pacto de auxílio militar mútuo. No dia 4 de abril daquele ano foi criada em Washington a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN). Ficava então estabelecido que os países envolvidos se comprometiam na colaboração militar mútua em caso de ataques oriundos dos países referentes ao bloco socialista. Algum tempo depois, os países do bloco socialista, liderados pela União Soviética, reagiram e criaram o Pacto de Varsóvia. Esta organização tinha os mesmos preceitos de cooperação militar mútua em caso de ataque a seus membros por parte dos países capitalistas.
O Tratado do Atlântico Norte é o tratado que deu origem à OTAN (NATO), assinado em Washington, DC a 4 de Abril de 1949. Os doze países que o assinaram originalmente, e se tornaram assim os membros fundadores da OTAN/NATO.


Guerras do Período:Guerra do Vetña, Revolução Cubana e Guerra da Coreia
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Observações tirada de exercícios:

Em 1945 com término da Segunda Guerra Mundial União Soviética não permitiu que os países socialistas da Europa participassem do plano Marshall surgindo daí a expressão cortina de ferro

A OTAN em 1949 surge dia como um tratado militar que visava preservar a Europa Ocidental dentro da esfera de influências norte-americana

O Pacto de Varsóvia em 1955 reunia a União Soviética e as democracias populares da Europa Central Oriental com exceção da Luguslávia, criando a segurança coletiva e mantendo a unidade da Europa Oriental dentro da esfera soviética.

No período de guerra fria embora o Império Russo tenha se transformado na União Soviética a força maior entre as repúblicas socialistas era da Rússia

O Marcarthismo foi um patrulhamento ideológico ocorrido dentro dos Estados Unidos pelos autoridades já que se suspeitava de espionagem delações partindo da própria sociedade norte-americana

A possibilidade de uma guerra formal entre as potências implicaria em uma aniquilação mútua então a paz que existia era mantida pelo medo

A construção do muro se deu no auge da Guerra Fria e simbolizava um mundo bipartido segundo as esferas de influência americana e soviética. sua queda em 1989 significou o fim desse período.

Os programas de ajuda e organismos criados durante a Guerra Fria na área econômica o plano Marshall e comecon na área militar a otan e o Pacto de Varsóvia.

Conflitos indiretos entre Estados Unidos e União Soviética Revolução cubana guerra do Vietnã em guerra da Coreia

Levantou-se na Alemanha em 1961 o muro de Berlim em 1989 ele foi derrubado

Fatores que motivaram alteração da política americana em relação ao Japão: o advento da Guerra Fria e a revolução socialista chinesa.

Nos EUA pós-guerra esta expressou-se através do Comitê de Atividades anti Americanas destinado a investigar e perseguir condutas consideradas desleais para com a política oficial dos Estados Unidos.

Harry Truman criou se a doutrina de segurança nacional cujo objetivo era conter o avanço do comunismo no mundo na Europa adotou seu plano Marshall na América Latina os Estados Unidos buscaram política de alianças de expressão foi o Tratado interamediano de Assistência recíproca.

Ao assumir o governo Presidente Kennedydefendeu a substituição da política externa norte-americana de confronto por uma de entendimento com a União Soviética cujo objetivo era o desarmamento gradual das duas super potências esse programa do Governo Kennedy foi conhecido como Nova Fronteira.

As mudanças no panorama internacional representadas pela vitória socialistas de Mao Tsétung na China pela eclosão da Guerra da Coréia e pelas crescentes dificuldades do relacionamento da União Soviética repercutiram na forma de tratamento dispensada pelos EUA ao Japão este Inimigo vencido passou a ser a principal base de operações norte-americanas na Ásia.

Para os vietnamitas apresenta meri cana no sudeste da Ásia apenas substituir as forças colonialistas da Fança.

Os Estados Unidos apoiaram grupos armados de oposição no Afeganistão para prejudicar os interesses soviéticos um deles era a liberação por Osama bin Laden que foi armado e treinado em técnicas terroristas pela Cia.

Países para divididos formando primeiro sigo no terceiro mundo essa classe cação no entanto apresenta inúmeros inconvenientes inverto e da incapacidade de criar agrupamentos para países que tenham características e híbridas.

A Guerra Fria pode ser sintetizada na tríade: polarização ideológica equilíbrio nuclear e áreas de influência

Acerca das novas formas de relações de trabalho é possível firmar que a terceirização tem sido usada pelas empresas como andas formas de flexibilização das relações de trabalho

Fábrica global indica que as etapas do processo produtivo pode ocorrer em países diferentes

Os Estados Unidos prioriza investir em áreas caracterizadas principalmente como detentoras de grande mercado consumidor

As tendências atuais da organização empresarial no espaço econômico mundial visa a estratégia espacial das grandes empresas transnacionais em relação a divisão internacional do trabalho

A produção de equipamentos eletrônicos na América do norte este crescimento está intimamente ligado ao desenvolvimento das indústrias de alta tecnologia e a sua interação com institutos de pesquisa e universidades.

Após a onda de inovações tecnológicas que perdurou a segunda guerra mundial até nos anos 1970 novo caminho a revolução técnico científica baseado na emergência dos micro eletrônicos e na transmissão de informações reordena o espaço global.

A primeira revolução industrial contribuiu para o fortalecimento das organizações operárias enquanto que a terceira revolução industrial se caracterizou pela terceirização o que enfraquece o movimento sindical.

Com o avanço tecnológico por todo planeta cresce chamado desemprego estrutural no qual o posto de trabalho perdido pelo braço mano não é mais recuperado devidas vontades as dívidas do uso da tecnologia com por exemplo a redução dos custos com benefícios sociais.

Antigos centros universitários de pesquisas avançadas passaram a ter uma relação ativa com empresas de alta tecnologia esse centro são chamados de tecnopolo


Centros de pesquisa e desenvolvimento se mantém concentrados nos países ricos que também concentram os capitais para financiar as pesquisas adquiriu know how e posteriormente vendê-lo para obter grandes lucros.

A inovação tecnológica atingiu todos os ramos da produção. Como exemplo a invenção da máquina a vapor contribuiu para a indústrias, assim como as pessoas em busca de trabalho fossem gradativamente se transferindo para os centros urbanos que começaram crescer vertiginosamente.

Com surgimento da fábrica a máquina passou a ser fator determinante do processo de trabalho em um acentuada divisão de trabalho no seu interior caracterizou a produção fabril e fez surgir um novo tipo de trabalhador: o Operário


Cortina de Ferro foi uma expressão usada para designar a divisão da Europa em duas partes, a Europa Oriental e a Europa Ocidental como áreas de influência político-econômica distintas, no pós- Segunda Guerra Mundial, conhecido como Guerra Fria


A ideia de
mundo unipolar
não persistiu por mui
-
to tempo, pois os países europeus destruídos pela
Segunda Guerra Mundial se recuperaram, inclusive
com o dinheiro Norte americano (Plano Marshall).
Emergem assim países concorrentes, como o Japão,
por exemplo. Identifica-se assim a tríade do capita


 

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Resumo dos Modelos de Estado: Liberalismo, Keynesianismo e Neoliberalismo

Liberalismo (Sec XIX): mão invisível do estado "livre ação econômica" = a economia era controlada pelos empresários - está presente no início do modelo Fordista.
  • Também defendia o direito a propriedade privada
  • Um dos mais conhecidos entusiastas da doutrina liberal foi Adam Smith
  • O estado tem que ser limitado porque a economia não funcionaria através das rédeas do estado. As próprias regras econômicas levaria a economia a frente como é o caso da oferta e procura.
  • Porém a mão invisível do estado culminou na crise de 1929 "os interesses dos empresários - produção em massa aliado baixos salário da mão de obra culminou na crise de superprodução, em que tinha muito produto mais não tinham mercado consumidor.
  • O salário da mão de obra, apesar de ser custoso para o empresário, é a força de consumo da população (sem mercado consumidor a produção nada vale) 
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Keynesianismo
: (1930-1980)
O estado do bem estar social (Welfare State)
(defende a atuação do estado na economia) - Resolveu a crise de 1929 (tornando a população um grande mercado consumidor)
Ocorrreu nos EUA: Após a crise de 1929 o estado diz que sua mão invisível na economia não vai existir mais.
Será feito então o NEW DEAL (novo acordo): que é uma série de ações para solucionar os problemas da crise de 29, que era grande produção e baixos salários; a opção era produzir menos (recuar) coisa que o EUA jamais faria. Então a única saída que resta é aumentar os salários - se entramos em uma crise por falta de consumidores, vamos criar consumidores.
Contudo aumentar os salários apenas não será o suficiente, associado a isso o estado vai precisar atuar nas regulações de oferta e mostrar que em momentos de muita produção é preciso de alguns cuidados para controlar a oferta e procura e quando você deixa isso na mão do empresário é um caos, porque cada empresário está dentro da sua produção da sua atividade ele não tem uma visão do mundo global.
 

Keynes nos mostra que tem uma parte da economia que precisa ser feita pelo Estado e aí ele vai aprovar a ideia do Estado interventor que será responsável por aumentar os salários e garantir uma ideia de pleno emprego porque a  segurança do trabalho que faz a pessoa gastar,então a pessoa entra em financiamentos maiores,  compra coisas mais caras ela sente menos necessidade de poupar essa secessão de segurança vai chamar de pleno emprego.
Atuação mais forte do estado também repercutiu na criação de leis trabalhistas. Então o número de horas de trabalho será reduzido para que possam ir as compras. Então essa ideia de ter um sociedade que tem dinheiro, tempo para consumir e segurança de emprego vai criar a sociedade do consumo para os americanos.
Só pra você ter ideia esse novo cenário que você trabalha menos horas ganha mais e tem segurança no trabalho que vai gerar bem estar social é por isso que o Estado Keynesiano é chamado de estado de bem-estar social, qualidade vida associado ao consumo e será chamado de American of life.

CRISE DO KEYNESIANISMO
 O estado forte na economia controla produção, mercado e a população num aspecto muito importante e muito forte e vale lembrar que essa lógica de estado forte e vai reproduzir pelo mundo. Essa lógica de estado muito poderoso vai fomentar lógicas ditatoriais a exemplo de Getúlio Vargas que a partir de 1937 se torna um governo ditatorial.

Getúlio Vargas foi a tradução desse estado keynesiano, sob a lógica ditatorial.
 

A indústria brasileira foi criada por Getúlio Vargas, " pelo  ESTADO FORTE INTERVENTOR DA ECONOMIA" não pelos industriais e empresários brasileiros como ocorreu no EUA.
Da década de 30, 50, 60, 70 e  80 os salários foram ficando maiores, os salários foram ficando mais pesados, a população aumentava e o estado tinha que criar empregos o estado começou a não conseguir pagar as próprias  contas.

 O estado não consegue mais carregar o mundo,  não consegue mais arcar com o próprio peso porque muitos funcionários eram funcionários públicos e o Estado banca essa parte dos salários e ainda tinha que ter dinheiro sobrando para investir no crescimento da economia.
Os grandes gasto do Estado keynesiano fomentaram a sua crise.

O estado pagava salários e era o responsável por investir, e esse estado não tinha mais tanta capacidade de investir.

Então no final da Guerra Fria o Estado vai liberar, vai acabar com esse estado interventor e viver uma nova lógica que será o neoliberalismo.

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Neoliberalismo (1980 - até os dias atuais)

O estado Keynesiano já estava cansando e pesado pois pagava muitos salários e não estava tendo mais dineiro para investir, e ele logo entraria em crise. Esse estado já não era bem visto há algumas décadas por parte da sociedade (ligada por uma economia livre e empresarial).


O Neoliberalismo não vai nascer no momento que acaba o Keynesianismo, no momento que acaba o Keynesianismo o liberalismo passa a ser o modelo mais adotado, mas ele não nasceu naquele momento (1980).
Milton Friedman, pai do liberalismo já falava em retirar a forte atuação do estado e deixar que os investimentos privados façam a economia crescer, que o controle exagerado do estado era uma trava ao crescimento econômico.

Então, o  modelo Neoliberal explode na década de 1980, pq com os sinais do final da URSS, teremos a união de 2 importantes líderes Ronald Reagan presidente americano e Magaret Teatcher a 1ª Ministra Inglesa. Enquanto Reagan era mais fama e mídia, carismático fará o (ReaganNOX) Teatcher uma pessoa mais forte e firme fará o (TeacheRISMO) as ideias de Margaret  em cima do fim do controle excessivo do estado e da transmissão de boa parte do controle empresarial para a mão do capital privado.
Teatcher e Reagan pais do Neoliberalismo - Eles que colocaram as duas novas potências (EUA e Reino Unida) nessa lógica Neoliberalista, formando um reação em cadeia, estimulando outros países a embarcar no mesmo modelo. E então na década de 80 muitos países ricos fizeram o mesmo e na década de 90 foi a vez dos países emergentes e pobres adotar o novo modelo porque o estado estava muito pesado.


Características do Neoliberalismo:
Diminuição da função do estado (O controle econômico volta para a mão da empresa, mas o estado está controlando a economia indiretamente através de agências, mudança de câmbio, entradas ou não em blocos econômicos, seja na pesquisa de novas sementes como foi o caso do Brasil na soja: o Brasil não planta soja mas modificou a semente, ajudando o indiretamente na economia do produtor.
Estado Neoliberal = Estado mínimo que atua de forma indireta, mas em casos de crise ele pode atuar.



O neoliberalismo (veio junto com o fim da Guerra Fria dando início a mundo Globalizado).
Os processos que antes eram locais passam a ser globais (as empresas não estão mais restritas a seu pais e região, agora vão alcançar o mundo.
*30% das empresas do mundo são americanas e em 2º as Alemãs.
O resultado disso é que vivemos em um mundo que é bem diferente do século XX.
As empresas chegaram a um valor total superior ao valor dos estados que passaram a ter menos capital que as empresas. Então o potencial de investimento está maior na mão de empresas do que do estado, basta ver que quando muitos estados estão em crise, não conseguem investir, pagar seus funcionários e fazer com que a qualidade de vida da sua população melhore e ao mesmo tempo muitas empresas possuem muitas capacidades, o problema é que essa força investidora das empresas, o fato dela ter muito dinheiro gera algumas inseguranças, por exemplo: Os países tendem a fazer aquilo que as empresas querem porque o capital HOT MONEY (dinheiro quente CAPITAL SEM BANDEIRA)  é um dinheiro que você não consegui segurar, ele está aqui hoje no Brasil, mas não pense que ele é um dinheiro brasileiro, porque se amanhã for melhor investir na índia vira um dinheiro indiano e se amanhã o empresário achar melhor investir em outro país ele o fará. Isso quer dizer o seguinte: existe uma tendência dos estados passarem a tomar medidas que favoreçam as práticas empresariais, isso da mais poder ao empresário porém um problema é as empresas procuram medidas contra os direitos trabalhistas como a diminuição de salários, terceirização de vários tipos de de mão de obra. O estado que vai regular esse benefício econômico com a qualidade de vida de população cabe ao estado que isso não vire um desequilíbrio.
Se um pais ficar muito ruim para uma empresa ele tem a possibilidade de ir para outro, então isso deixa o estado
numa posição delicada.



Desregulamentação da economia é o controle público menos rígido na economia - estado controla a economia através de leis e elas regulam o pais (são leis regulatórias) e a economia é controlada por leis.
Então o processo de desregulamentação (processo que vai retirar algumas leis que dava poder ao estado, leis que travavam a atuação do capital.


 








Toyotismo e o surgimento do Neoliberalismo na Terceira Revolução Industrial


Resumindo:
2ª Revolução Industrial (1850 e terminou durante a Segunda Guerra Mundial 1945)
Liberalismo (XIX - XX) "Modelo de estado"
Fordismo (Modelo de produção do século XX)
Crise de 1929
Keynesianismo (1930 - 1980) "Modelo de Estado"
Surgimento dos sindicatos
Queda do Fordismo (1970)
3ªRevolução Industrial (1970)

Toyotismo(1970 - dura até os dias de hoje) "Modelo de produção
Neoliberalismo (1980 ganha força  e dura até os dias de hoje) "Modelo de Estado"

A Terceira Revolução Industrial e suas características


Principais Características:

Informação e Tecnologia - principal valor em cima do produto

50% do lucro deve ser investido em tecnologia, pesquisas para lançar novidades e assim podendo obter mais lucros.

Mão de obra qualificadíssima (facilitando na obtenção de novas tecnologias)

Desde o fim do Fordismo déc. 70, as indústrias de menor tecnologia vai para países pobres por causa de sindicatos fracos e mão de obra mais barata, mas a sede (setor de pesquisa) continuou no pais rico. (O lucro obtido dos países emergentes volta para a sede para ser investido em pesquisas).

COP- Ciclo da obsolescência programada - Lanço um produto programando quando ele vai ficar obsoleto "ultrapassado", velho, fora de moda - para lançar outro produto.

A Informação contida no produto é mais importante que o material do mesmo.

Cria emprego visando a qualificação da mão-de-obra ≠ da 1ª e 2ª Rev. Industrial que visavam a
quantidade, barata e especializada.



A informação passa a ocupar um papel de destaque na Terceira Revolução Industrial.

A Terceira Revolução Industrial, também conhecida como Revolução Técnico-Científico Informacional, corresponde à etapa do desenvolvimento capitalista conhecida como capitalismo informacional, que teve início nos Estados Unidos e depois se expandiu para outros países.
Por volta da década de 1970, esta etapa da revolução industrial iniciou-se no Vale do Silício, atualmente um tecnopólo, mas que na época da Guerra Fria era uma base militar onde eram desenvolvidas tecnologias para serem usadas na guerra indireta contra a URSS. Além das tecnologias de guerra, eram desenvolvidas tecnologias que eram aplicáveis aos produtos do cotidiano, como para o desenvolvimento de eletrodomésticos, carros, alimentos e outros.
Este tecnopólo é um exemplo de que o destaque deste novo momento do desenvolvimento industrial é de fato a informação. Neste e em outros polos tecnológicos, como em Campinas (UNICAMP – no interior de São Paulo, Brasil) e em Munique (Alemanha), são desenvolvidas tecnologias de ponta com o uso do conhecimento desenvolvido pelas universidades, ou seja, tecnopólos são centros que concentram a pesquisa e desenvolvimento, a primeira associada aos laboratórios universitários e o segundo às empresas de tecnologia.
A informação passa a ser fundamental para o processo produtivo, pois a quantidade de informação que existe em um produto se torna o seu principal valor e não mais o material que este é feito. Um exemplo disso são os celulares, em que o material de que são feitos em pouco ou quase nada muda de um modelo para outro, mas as funcionalidades, as quais exigiram informação e conhecimento para serem desenvolvidas, sim.
Outras características da Terceira Revolução Industrial devem ser destacadas, tais como:
  • A fonte de energia que ocupa papel de destaque neste período é a energia nuclear, que tem sido muito discutida nos debates geopolíticos.
  • Uso cada vez mais crescente da informática e da robótica, o que por sua vez tem levado à diminuição da mão-de-obra humana.
  • Adoção do Neoliberalismo como a política econômica compatível com este novo momento.
  • Adoção do Toyotismo como o modelo produtivo.
Dentre as consequências desta Revolução Técnico-Científico Informacional, identificam-se:
  • O avanço e desenvolvimento da ciência e da tecnologia.
  • A expansão da atuação das empresas transnacionais.
  • A desconcentração industrial.
  • A rapidez da circulação de informações, mercadorias e pessoas.

Toyotismo ou Pós-Fordismo (1970) - (corrige os erros do Fordismo)

Com a decadência do Fordismo no início da década de 1970 surge um modelo produtivo flexível que ficou conhecido como Toyotismo ou Pós-Fordismo.

Principais Características:

As principais fábricas deixam os países ricos em busca de países pobres e emergentes, com sindicatos fracos e mão-de-obra com baixos salários.
Modelo Flexível - consegue se adaptar a novos momentos no entanto é o modelo que usamos até hoje.
Just in time - Produz de acordo com a demanda (tudo acontece na hora certa)
Diversificação da produção
Obsolescência programada - Fazem os produtos para durarem pouco

O Modelo consiste em reduzir os custos de produção, evitar a superprodução, diminuir os atrasos e produzir na melhor qualidade possível. Fundamentada no “Just-in-time”, e em novas regras de gerência, esse modelo de produção tem pouco de semelhante ao taylorismo - fordismo, sendo uma evidente evolução dos mesmos.
Cabe ressaltar que por mais que tenha ocorrido uma profunda mudança de paradigma com crise a crise do Fordismo e ascensão do Toyotismo a mudança de modelo produtivo não são processos de ruptura imediata, mas sim de transição.
Este modelo foi desenvolvido pelos engenheiros da indústria automobilística japonesa Toyota e trazia consigo novas características tais como: A diversificação da produção, a produção Just-in-time e a desconcentração industrial. Quanto a mão-de-obra passou a haver a necessidade desta ser cada vez mais qualificada. Além disso a exigência por uma mão-de-obra multifuncional é crescente.

Neoliberalismo (1980)

O termo neoliberalismo foi cunhado por estudiosos a partir dos anos 80. Sua etimologia vem do latim, neo, novo, e liberalis, generoso, nobre, digno de uma pessoa livre. O sentido original de “neoliberalismo” designa, em termos de economia, diferentes escolas liberais do século XX, como a escola austríaca e ou a de Chicago. Essa corrente também é chamada de “neoclássica”.
O termo propriamente “neoliberalismo” é utilizado principalmente por seus detratores, para designar as políticas de:


  •  Margaret Thatcher (Reino Unido) e Ronald Reagan (Estados Unidos), do ditador Pinochet (Chile), nos anos de 1980
  • Instâncias internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI), a Organização Mundial do Comércio (OMC) e o Banco Mundial da União Européia de hoje em dia
As principais características do Neoliberalismo são:
  • Um limite do papel do Estado no que diz respeito a sua atuação econômica, social e jurídica;
  • Uma abertura de novos espaços e setores da economia às leis do Livre Mercado;
  • Uma visão de indivíduo como um “empreendedor dele mesmo”, ou “capital humano”, que se desenvolverá e ficará próspero se ele souber se adaptar, se inovar, etc..;
  • Aliado com medidas do modelo de produção Toyotista, como terceirização do trabalho, diminuir os encargos trabalhistas, para garantir maior competitividade para as empresas;
Os partidários do neoliberalismo o apresentam como objeto de um consenso, e como sendo a única alternativa viável na nossa realidade atual. Suas conseqüências devem ser percebidas e entendidas como fenômenos inevitáveis que é necessário aceitar. As idéias opostas ao neoliberalismo são qualificadas como arcaicas e obsoletas.
As principais críticas ao Neoliberalismo são:
  • Aumento significativo das desigualdades sociais e da precariedade do trabalho;
  • Redução da soberania nacional, ante as grandes corporações multinacionais;
  • Freio no desenvolvimento econômico dos países mais pobres;
  • Transformação do homem em mercadoria;
  • Pouco controle da população sobre a economia, gerando maiores possibilidades de crises, como a de 2008.
 
O Consenso de Washington
“O Consenso de Washington “deriva de um artigo do economista John Williamson de 1989, onde ele formula e expõe dez recomendações endereçadas mais particularmente para os países da América Latina. As recomendações eram:
  • Disciplina orçamentária rígida (equilíbrio entre receita e gastos governamentais);
  • Reorientação dos gastos públicos (primar pelos setores de forte retorno econômico, preterindo gastos sociais);
  • Reforma fiscal ( Diminuição das taxas marginais);
  • Estabilidade monetária (Inflação baixa, redução dos déficits do mercado, controle das reservas de moeda);
  • Adoção de uma taxa de câmbio única e competitiva;
  • Aumento da liberdade do comércio externo;
  • Eliminação de barreiras fiscais ao investimento de capital estrangeiro;
  • Privatização das empresas públicas (para aumentar sua eficácia, assim como para diminuir os encargos públicos);
  • Desregulamentação dos mercados (fim de barreiras alfandegárias tanto na saída quanto na entrada dos produtos);
  • Evidenciar e proteger os direitos de propriedade privada (incluindo a de propriedade intelectual;
O “Consenso de Washington” embasou um acordo do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial (BM), com o apoio financeiro do Tesouro Americano, para somente ajudar financeiramente os países em desenvolvimento que estivessem passando por dificuldades (endividamento público, hiperinflação, grandes déficits orçamentários, etc..) a condição que estes adotassem políticas públicas inspiradas na tese de John Williamson.
De fato, para essas instituições internacionais o desenvolvimento só poderia ocorrer em um quadro de trocas de natureza privada, dentro de um mercado mundial liberal, com pouquíssimos, ou nenhum, entrave. Essa política econômica se beneficia de um contexto internacional da queda do comunismo, e é guiada pela doutrina econômica neoliberal, ou ultraliberal.
Críticos da política do FMI queima bandeira em protesto, no Brasil.
Realmente, esse “consenso” não é realmente um “consenso”, porque uma grande parte de suas propostas foram rejeitadas e duramente criticadas por diversos economistas, como Joseph Stiglitz e Maurice Allais. Ele também é criticado como fonte de aumento da desigualdade e da pobreza, e, como não é aplicado igualmente em todos os países, pelos mundialistas, que, depois da queda e desaparecimento do modelo comunista, tentam propor vias econômicas alternativas. Aqui no Brasil, diversos economistas e sociólogos criticaram duramente esse modelo imposto ao país, pois afetava duramente a soberania nacional e a capacidade gestora do Estado.
É somente a partir da crise de 2008 que o FMI e o BM ganham consciência da necessidade da intervenção do Estado na economia dos países, principalmente para salvar bancos e a estrutura financeira dos mesmos, e abrandam suas práticas.


sábado, 15 de outubro de 2016

Fordismo e o surgimento do Keynesianismo na Segunda Revolução Industrial

2ª Revolução Industrial

O meio técnico-científico e a Segunda Revolução Industrial (XIX -1850 ao XX)

Ocorreu um grande avanço técnico, principalmente nos EUA (1ª colônia a se transformar em potência), Alemanha e Japão. Neste período as principais indústrias foram a siderúrgica (
ela trabalha exclusivamente na produção de ferro e aço, que nada mais é do que um ferro “purificado”), a química e principalmente a automobilística, visto que a matéria-prima da época era o petróleo de onde deriva a gasolina utilizada nos automóveis.

OB:
O carvão (motor a vapor) será substituído pelo petróleo (motor a combustão interna) e eletricidade.

O motor a combustão permitiu a aceleração do ritmo de transporte e produção

Neste período, o modelo produtivo vigente era o Fordismo, nome relacionado ao empresário Henry Ford que implantou em sua fábrica de automóveis em Detroit, EUA, um conjunto de técnicas e sistemas de trabalho que, dentre outras características, utilizava-se da linha de montagem, que possibilitou a automação da produção e originou uma produção padronizada e em massa, e um trabalhador fixo, sem qualificação profissional, alienado e especializada, (a esteira) ou seja, que produzia de forma mecânica. Havia, portanto, a separação entre o trabalho intelectual e o trabalho manual.

Agora eu posso transportar de forma muito mais rápida eu também posso vender de forma muito mais rápida - assim eu posso lucrar mais. Esse pensamento vai fazer com que as grandes potências busquem no mundo fontes de matéria prima, porque se eu estou produzindo muito rápido eu preciso de muita matéria prima chegando para eu fazer meus produtos. E haverá uma grande disputa por áreas de influência na África e Ásia em busca de matéria prima e mercados consumidores (Imperialismo - séc XX).

Esta revolução originou o meio técnico-científico em que a ciência se colocou a serviço da indústria para o desenvolvimento de técnicas que possibilitassem o aumento da produção, o que por sua vez levou a uma maior modificação do espaço, tornando-o cada vez mais urbanizado devido à atração de grandes fluxos populacionais em direção às cidades e o incremento de infraestruturas, como a rede de transportes.
(Haverá a explosão dos direitos trabalhistas).

Pais rico era sinônimo de um pais industrializado, mas com a queda do Fordismo essa visão será mudada, já que as indústrias irão para os países pobres e emergentes em busca de mão de obra barata e e sindicatos fracos.


Fordismo (é o modelo produtivo da 2ª Rev. Industrial) Este modelo surgiu na primeira metade do século XX e revolucionou a forma de se produzir, aumentando consideravelmente a produtividade industrial se comparada com o período anterior, em que a produção manufatureira predominava.

(Primeiro modelo produtivo) Buscando o molde ideal para fazer uma indústria produzir, lucrar e  funcionar bem.
Objetivo: Produção em massa.

As ideias de Taylor foram aplicadas a produção Fordista. Pois as ideias tayloristas permitiam o aumento da produtividade do trabalhador com a utilização da esteira de produção e medidas que visavam o aumento da produtividade sem que houvesse aumento dos custos de produção.


Dentre as inovações implementadas pelo Fordismo destacam-se:
  1. A especialização da mão-de-obra: O trabalhador exercia apenas 1 função e  acreditava-se que a repetição de uma mesma atividade levaria ao aprimoramento do trabalhador na atividade desempenhada por ele. Sendo assim, ocorreria um aumento da produtividade, pois o tempo de produção iria diminuir cada vez mais, já que o trabalhador se tornaria um especialista naquela função.
  2. Esteira de produção: Outro aspecto característico deste modelo foi a implementação da esteira de produção que aumentou a produtividade ao controlar o tempo de produção das pessoas e eliminar  o tempo de deslocamento do trabalhador pela fábrica para pegar peças para a produção de um bem.  Desta forma, o trabalho se tornou mecanizado – termo que refere-se tanto ao uso de máquinas quanto ao exercício de apenas uma função pelo trabalhador. 
  3. Padronização: A padronização, ou seja, a uniformização da produção industrial aumentou a produtividade, pois os trabalhadores passaram a ser menos suscetíveis ao erro por estarem mais focados exercendo uma função sem variação, um exemplo disso foi a produção de carros do modelo Ford T preto.
  4. Produção em massa: Ao perceber que tudo que era produzido era vendido, era consumido pela população, a produção industrial cresceu cada vez mais até o momento em que atingiu um limite, a falta de mercado consumidor.  
  5. Mão-de-obra alienada - O trabalhador concentra-se apenas em sua função desconhecendo as outras que fazem parte do processo produtivo.

A junção desse trabalho rápido, mecanizado usando a linha de montagem, único modelo sendo vendido "padronizado" + petróleo resultou na  produção em massa. Se eu produzo muito eu ganho muito meio técnico científico.

O trabalhador sofria uma pressão social, pois tinham medo de demissão já que exerciam apenas uma função portanto tinham que fazer bem, ganhava pouco trabalhava demais porém não podia largar o emprego já que o pais passava por uma crise e tinha milhões de desempregados.


Crise de 1929 (Tem relação direta entre salário e consumo)

Os Industriais queriam que população comprasse todos os seus produtos só que ao mesmo tempo não queriam pagar bons salários. Exploravam o trabalhador aumentando a produção mas mantinham o custo da mão-de-obra para ter mais lucro.

Chegou o momento em que tinham uma produção muito grande e o poder de consumo muito baixo. Essa crise ficou conhecida como crise de superprodução porque eu produzi acima daquilo que meu mercado conseguiria consumir.

A crise de 1929 não significou apenas um momento de crise econômica, ela também significou o fim de um modelo de política de Estado em relação economia que foi a queda do liberalismo mão invisível do estado, estado nada atuante na economia. Quem mantinha as regras era o empresário, por isso a característica do estado liberal é a grande exploração do trabalhador, muitas horas de trabalho com baixos salários já que o empresário queria produzir muito e gastar pouco.

Em um dado momento, mais especificamente durante a crise de superprodução de 1929, a produção não estava mais sendo absorvida pelo mercado. Neste momento, várias empresas faliram por ter o estoque cheio mas não ter quem consumisse seus produtos.
O Estado Norte-americano aumentou o mercado consumidor através do New Deal, criado por John M. Keynes, medida que levou à criação de um novo estado que agora será interventor e controlador: Estado Keynesiano (o estado do bem-estar social). Neste momento, o objetivo do Estado não é a preocupação com a qualidade de vida da população, mas sim aumentar o mercado consumidor.
Dentre as medidas do Estado Keynesiano destacam-se as seguintes:
  1. O pleno emprego: Segurança para os trabalhadores de que não haveriam demissões, apesar da crise e por sua vez a necessidade de corte de gastos. Caso ocorressem demissões haveriam outros postos de trabalho disponíveis. Esta medida aumentou o consumo.
  2. Diminuição da carga horária destinada ao trabalho para ter tempo de consumir.
Estas duas medidas reaqueceram a produção industrial ao formar um mercado consumidor. Isto originou o que ficou conhecido como o American Way of life, em que a população tinha dinheiro e passou a consumir muito.

 Problemas do período fordista: Produção excessiva, não houve aumento de salário para acompanhar o mercado, irresponsabilidade do estado, a crise de 1929 que simbolizou a crise do modelo liberal.

 A crise do Fordismo

A sociedade de consumo não foi suficiente para manter o modelo Fordista.
Nas décadas de 1950 e 1960, o Fordismo viveu a sua era de ouro, vendendo muito pois as pessoas agora tinham dinheiro e tempo para consumir. Além disso, as indústrias promoveram o crescimento urbano nas áreas em seu entorno, atraindo cada vez mais populações, comércios, serviços e outros. Neste momento, surgiram também os sindicatos, órgãos representativos das classes trabalhadoras (SINDICATOS) que defendem os direitos das mesmas.
Apesar de um cenário de aparente estabilidade, com o aumento do salário dos trabalhadores – o ajuste salarial serviu na verdade para promover a venda do que estava acumulado em estoque (para que os próprios trabalhadores da FORD tivessem dinheiro para comprar o carro) –, a crise do modelo fordista na década de 1970 foi inevitável. Dentre as razões para a crise do modelo, encontram-se os estoques lotados, os produtos padronizados e duráveis e a grande pressão sindical. Como consequência, destaca-se o deslocamento das indústrias em direção aos países pobres e emergentes.
Cabe destacar que a crise do Fordismo não significou o fim deste modelo de produção, mas sim que ele deixou de ser o principal modelo utilizado, passando a exercer um papel secundário.


Resumindo:
2ª Revolução Industrial (1850 e terminou durante a Segunda Guerra Mundial 1945)
Liberalismo (XIX - XX) "Modelo de estado"
Fordismo (Modelo de produção do século XX)
Crise de 1929
Keynesianismo (1930 - 1980) "Modelo de Estado"
Surgimento dos sindicatos
Queda do Fordismo (1970)






sexta-feira, 14 de outubro de 2016

1ª Revolução Industrial (Séc XVIII - 1789)

Em um momento anterior à Primeira Revolução Industrial, a produção de bens era feita de forma artesanal nas manufaturas, oficinas onde os artesãos realizavam manualmente suas tarefas, sem que estas gerassem grandes impactos no meio natural.
Neste sentido, admite-se o início das revoluções industriais como o marco das modificações da relação trabalhista, com a perda do controle do trabalhador sobre o processo produtivo, cabendo a ele somente a venda da sua força de trabalho, e da relação do Homem e a natureza, cada qual com suas singularidades e grau de intervenção no espaço.

Atividade Industrial: consiste na transformação da matérias prima em um produto.

Evoluções da indústria: Transformar melhor a matéria - fazendo de maneira mais rápida e em maior quantidade e lidando com elementos mais difíceis de se manusear

-Revolução: Uma grande mudança

-Muitos protestos sonham ser revoluções

-Indústria se refere ao setor secundário

Os setores da economia:
Setor primário- (Extrai recursos da natureza) Pega a matéria
Setor secundário - Transforma a matéria em produtos
Setor terciário -Vende o produtos (comercio + serviços)
Ex: Obter ferro nas minas, transforma ferro em aço, vende o aço.

-Revolução Industrial- Grande mudança na forma de transformar a matéria, são períodos de grandes mudanças na forma que transforma a matéria. (na natureza nada se cria tudo se transforma)

As primeiras transformações da matéria se deu pelo:
Artesanato (manual)
Manufatura (manual, mas com divisão de tarefas
Maquinofatura (foi inserido algumas máquinas para ajudar) como a de tecer, ainda é um trbalho manual.

A primeira Revolução industrial tem como marco o surgimento da 1ª Indústria
 -A mudança significativa (1ª Rev.) ocorrerá quando surge as Indústrias - grandes estruturas com grandes máquinas, produzindo muito mais, com novas funções.
A preferência da produção não é mais com as mão mas com máquinas.

O meio técnico e a 1ª Revolução Industrial (Séc XVIII - 1789)

A Inglaterra será a pioneira nesse processo pois ela possuía características internas positivas, por possuir minas de carvão mineral e minério de ferro, por já possuir uma política econômica liberal, pela burguesia inglesa possuir capitais para investir, mão de obra vinda do campo desempregada, entre outros fatores – e depois se difundiu para países europeus como a Bélgica e a França. As principais indústrias deste período do desenvolvimento industrial mundial foram a indústria têxtil e a indústria metarúrgica, que produziam com a utilização de máquinas movidas a vapor, e o surgimento das primeiras locomotivas estes gerado pela queima de carvão mineral, principal matéria-prima do período.
OB: A indústria era simples por isso o símbolo maior da 1ª Rev é a industrial Têxtil.


Porém não podia colocar indústrias em qualquer cidade, pois o transporte ainda era muito ineficiente por isso elas eram sempre localizadas próximas das suas fontes de energia (que eram as áreas de carvão- bacias carboníferas como na cidade de Manchester, na Inglaterra).

A 1ª Revolução industrial passa a utilizar o carvão em larga escala e até hoje é a segunda energia mais utilizada (péssimo para o meio ambiente - grande poluidor)

Marco da Urbanização: A população das cidades só passou a crescer mais que a do campo com a Revolução Industrial.
*O Marco da Urbanização é a Revolução Industrial.

A indústria é um dos fatores de grande crescimento urbano - porque criou emprego em larga escala, agora eu posso morar e trabalhar na cidade sem ter que voltar para o campo, acarretando no Êxodo Rural: Movimento de grande saída da população do campo para a cidade.
Criou emprego urbano em larga escala. As pessoas vão para lugares onde tem emprego.
O eixo Rio, SP, Minas: lugares possuíam mais empregos.

Inglaterra com carvão, ferro e mão de obra doida para trabalhar (proletariado = trabalhador vindo do campo com sua prole) fez com que o dono do meio de produção (empresário) começasse uma indústria baseada na produção em massa, com imensas jornadas de trabalho -altíssima exploração do trabalhador, com péssimas condições de trabalho ocasionando acidente e péssimo retorno financeiro,não tinham um salário fixo.

Tinham mulheres e crianças trabalhando e seus salários eram ainda menores.

A falta de direitos trabalhistas, permitiu a exploração do trabalhador.

A riqueza dessa época passa a ser determinado pelo ritmo que consegue produzir, porém esse enredo de explorar o trabalhador eternamente para lucrar vai chegar uma hora que vai saturar.

Observa-se que, neste momento, o que se tinha era o meio técnico, onde as técnicas utilizadas, tais como o tear mecânico e as ferrovias, representaram um avanço não só para a produção e para a sociedade.

OB: A quantidade de operários, mão de obra abundante foi fundamental na 1ª e 2ª Rev. industrial, a qualidade (qualificação) da mão de obra só será importante na 3ª Rev.