Países centrais: possuem alto desenvolvimento econômico e auto IDH "boa qualidade de vida boas condições sociais"
Países periféricos possuem baixo desenvolvimento econômico e baixo IDH
Países emergentes = países semi periféricos : países que eram pobres e
estão se desenvolvendo (estão subindo crescendo emergindo = países
emergentes)
Possuem forte crescimento econômico, que não foi revertido em qualidade de vida portanto o IDH é baixo ou médio.
Por ex: China - possui um grande crescimento econômico mas não conseguiu
transformar isso em qualidade de vida. Os centros chineses
principalmente Honkong estão crescendo absurdamente e a qualidade de
vida nesses centros está ótima. A China está crescendo mas não consegue
tornar isso numa realidade mais global dentro do seu país. Não são
todas as cidades que estão crescendo portanto possui de IDH médio.
Portando para ser um pais rico: tem que transformar o crescimento econômico em qualidade de vida.
Países emergentes:
BRICS: Brasil, Rússia, Índia, China (2001) e África do sul (2011).
Na década de 90 o mundo olhava apenas para: Estados Unidos, Europa e para o sudeste asiático principalmente o Japão.
Porém muitas crises ocorreram ao longo dos anos 90 com grandes
economias. Então os investidores começam a se perguntar: em que a gente
vai investir? O que a gente vai fazer se nossas maiores referências não
estão bem? Já que a gente só investia em países que agora estão
demonstrando crises.
Assim os setores estratégicos americanos - setores de investimentos:
escritórios que cobram caro para investir bem no dinheiro das pessoas -
pois sabem qual destino dar a esse dinheiro.
Um desses escritórios estratégicos 'Goldman Sax Americano' um homem Jon
O'neil é considerado o pai do BRIC. Ele disse: o mundo está mudando não é
mais o mesmo. O mundo até então era baseado nas diretrizes e no poder
dos países ricos, nós vivíamos uma época em que quem ditava o ritmo da
economia era os países ricos, tanto que o grupo econômico mais
importante é chamado de G7 grupo das maiores economias do mundo e
maiores riqueza. Ob: se tornou G8 pois convidou a Rússia por uma questão
mais política militar do que uma questão econômica.
G7: Estados Unidos Canadá, Inglaterra, França Alemanha, Japão e Itália.
Jim falou: O G7 não conseguem mais determinar a economia, pois ela não
está vinculada somente a países ricos agora temos que olhar para os
países emergentes.
Por isso o G7 se transformou no G20.
Mas Jim falou: não adianta sairmos investindo em todos temos que focar e
dentro desses grupos quatro economia se destaca e elas podem não ser
grandes potências hoje podem não representar nada demais mas elas serão
grande potências no médio prazo, não são as grandes patentes de hoje mas
são aquelas potencias que logo logo assumirá o poder, então se você
investir neles hoje quando eles crescerem você vai ganhar muito dinheiro
e as países foram os: BRIC que significa tijolo países que serviriam
para montar a base da economia mundial.
E Jim estava certo, de 2008 á 2013 os Brics significou 50% da economia mundial.
E esses países representam 40% da população mundial.
Os Brics criaram o seu banco: uma grande organização financeira internacional: Banco Mundial
Que pela primeira vez na história vai servir para contestar o FMI: Fundo
Monetário Internacional, que nunca teve uma concorrente - quem empresta
dinheiro no mundo é o FMI e o FMI é dominado pelos países ricos que
emprestava dinheiro e cobrava o dinheiro com a moeda de seus países.
Assim fica cada vez mais caro, porque o dólar sobe e a dívida dos países
ficam muito altas. Esses países ficam com medo dos Estados Unidos
passar por problemas e o dólar disparar, e assim eles não vão conseguir
pagar.
Já o banco dos BRICS não vai emprestar dinheiro em dólares, porque isso é
explorar, ele vai emprestar dinheiro em moeda local se Uruguai me deve
dinheiro ele vai me dever em peso uruguaio.
Os Brics querem se posicionar como influência política, cultural,
financeira e como influência geopolítica mundial. Já temos dois membros
do Brics no Conselho de segurança ONU.
G20: países que representam o maior crescimento hoje na economia e não pode ser discutida sem a presença dos emergentes: BRICS
Isso significa que os BRICS compõem o G20. Isso é a reafirmação da multi
polaridade porque na garrafa fria o mundo era bipolare se tornou um
mundo globalizado, multipolar em que outras potências surgiram só que
eles achavam que as potências eram apenas o Japão e Europa. Além dessas
potências europeias e japonesas o mundo tem que olhar e ver potências
russas chinesas brasileiras sul-africanas indianas mostrando que o mundo
é realmente multipolar chegando ao G20.
G20: Brics, G7, Arábia Saudita Argentina Austrália Coréia do sul e Indonésia México e Turquia.
:
O BRICS evidenciou que possível e lucrativo investir em novos mercados,
assim surgiu outros grupos para investir: Civet's, CARBS, Text't 11,
MIST, MINT
MIST: mexico, indonésia coreia do sul, turquia
MINT:mexico, indonésia, turquia, ningéria(segundo pais africano a
aparece nesse mercado e além de ter uma das maiores populações do mundo
ela possui a maior reserva individual de petróleo da Africa.)
Civets: colombia, indonésia, vietna, egito, Turquia, afroca do sul (antes do brics)
Next + 11: Asia destaca-se cada vez mais como o novo polo da economia mundial dentre os 11 ela possui 8 paises nesse grupo.
Antes só tinha Japão, depois veio a China...India...Tigres Asiáticos, etc.
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Resumo DESCONVERSA:
O mundo ocidental assiste hoje em dia,
fascinado, à irresistível ascensão de países outrora subdesenvolvidos,
que, em poucos anos, se impuseram como atores significativos do cenário
político-econômico mundial, ao ponto que essa ascensão é por vezes
confundida com o próprio processo de globalização. Você saberia dizer
quais são esses países ou como se deu esse processo? Quais são as
influências desses países na nova geopolítica mundial? Porque influência
na sua nota eles com certeza vão ter! Então é melhor dar uma estudada
com o vídeo e o resumo abaixo!
As economias emergentes em foco
O Brasil, a Rússia, a Índia e a China,
acrescidos em 2010 pela África do Sul, formando o grupo dos “BRICS”, são
os mais proeminentes dos países com economia emergente. Mas a noção de
economia emergente os ultrapassa e, hoje em dia, diz respeito a uma
grande variedade de países. O que seria uma economia emergente? O termo
“mercados emergentes” foi criado em 1981, por Antoine Van Agtmael,
economista que queria incentivar as sociedades financeiras a investir no
mercado asiático, com forte crescimento nessa época. O sucesso dessa
primeira iniciativa, que se confirmou durante toda a década de 80, de
investir em mercados emergentes foi tremendo. Esses mercados eram mais
rentáveis tanto a curto quanto a longo termo.
Espacialização dos países que compõe o BRICS
Esse sucesso atraiu a curiosidade dos
economistas, que interessaram-se por dados e parâmetros reais da
economia (como produção industrial, consumo interno, PIB, políticas
econômicas) para estudar esses países e o porquê do sucesso vigoroso. No
fim dos anos 90, a expressão “economia emergente” é cunhada, portanto.
Ela não apenas se interessa pelo país por seu aspecto financeiro, mas
principalmente por dinâmica e suas perspectivas de crescimento. As
principais organizações financeiras internacionais (Banco Mundial e FMI)
se utilizaram desse vocábulo, usando-o para países a torto e direito.
Mas, a Academia acabou por definir e precisar quais seriam as
características necessárias para um país ter uma economia chamada
emergente. As quatro principais seriam:
- Renda intermediária: A renda por habitante teria de
ser razoável, com seu valor situado entre o dos países menos avançados e
o dos países ricos. Principalmente no que diz respeito ao poder de
consumo. Por exemplo: a renda média da Índia é quatro vezes menor do que
a de muitos outros países emergentes (principalmente no leste europeu),
mas possui paridade no poder de compra que essa renda média possiblita.
- Dinâmica de recuperação: O crescimento desses
países recentemente elevou as economias emergentes a um nível próximo
das já estabelecidas. Para isso, o crescimento do PIB deve ser superior,
ou igual, à média internacional, durante os últimos dez anos.
- Transformações e abertura: No período recente,
esses países conheceram transformações institucionais e estruturais que
contribuíram para os inserir de uma maneira inédita na economia mundial.
Essas economias realizam cada vez mais trocas com o resto do mundo, e
se beneficiam de investimentos industriais e dos serviços de empresas
multinacionais. Algumas, e aqui vamos lembrar das empreiteiras
brasileiras, desenvolvem elas mesmas uma capacidade de investimento (ou
têm auxilio governamental com empréstimos de juros subsidiados, como, de
novo, no caso brasileiro) e atuam no estrangeiro, contribuindo de
maneira ativa na globalização.
- Potencial de crescimento: Tendo em vista o pequeno
abismo que separa, ainda, o nível de vida dos países desenvolvidos dos
países emergentes, a economia destes se beneficia de um potencial enorme
de crescimento (principalmente pelo aumento da capacidade de consumo).
Essa capacidade de produção e consumo, pouco a pouco, vai superando a
dos países mais desenvolvidos.
BRIC, BRIICS , BRICS, e muitos outros. Porque tantas siglas?
O termo “BRIC” foi criado em 2001, por Jim
O’Neil, economista do banco “Goldman Sachs”, em um artigo que queria
dar foco ao potencial de crescimento do Brasil, Rússia, Índia e China.
Esse artigo foi seguido por outro em 2003, com o mesmo enfoque, no qual
os autores previam que o PIB chinês alcançaria o estadunidense em 2040.
Duas coisas podem ser ditas dessa sigla e desses trabalhos: primeiro, as
previsões de 2003 se mostraram erradas. A realidade mostra que a China
alcançará os Estados Unidos em 2027-2028, não 2040. Por fim, o próprio
termo se tornou algo inesperado, mesmo nos sonhos mais secretos de seu
inventor: os chefes de Estado desses quatro países decidiram em 2009
criar um “Fórum dos BRICS”, se reunindo a cada ano para debater assuntos
da geopolítica mundial de interesse comum, até mesmo fundando um banco
comum, em 2014, para investimentos na economia desses países. Nascido de
uma publicação privada, o termo BRIC virou uma realidade geopolítica.
Presidentes dos países que compõem os BRICS
Diversas variações foram sugeridas:
BRIICS, que incluiria a Indonésia e a África do Sul (South Africa) e
BRICI, que retiraria a África do Sul. Mas o presidente chinês, em 2012,
convidou somente o presidente sulafricano para se juntar ao “BRICS”,
talvez como uma forma de reconhecer o potencial do país africano para um
grande crescimento econômico e ser um ator geopolítico. Diversas
outras siglas surgiram, usualmente produtos de sociedade de
investimentos para atrair capital, mas ao que tudo indica, a sigla
dominante é “BRICS”.
A influência e os atuais desafios atuais dos países emergentes
O crescimento econômico possante é uma das
principais armas de negociação dos países (passaram de 50% da produção
mundial), mas esse crescimento também não é perigoso tanto para a
estabilidade das relações econômicas internacionais quanto para suas
respectivas sociedades e para a natureza em geral?
As relações dos países emergentes com os
países já industrializados são intensas. Ao mesmo tempo em que há uma
interdependência bastante forte, grande parte pelo capital financeiro
internacional e a globalização, há também uma desigualdade no que diz
respeito aos armamentos e acesso a tecnologia. Os velhos centros
industriais ainda concentram certos tipos de atividades, principalmente
as de pesquisa tecnológica para patentes. Mesmo assim, vê-se crescer nos
países emergentes, principalmente na Índia e na China, grandes
investimentos na capacitação profissional e na construção de tecnopólos,
buscando reverter esse quadro. Ao mesmo tempo, Índia, Rússia e China
possuem armamento nuclear, e suspeita-se que a África do Sul também, o
que faz pender um pouco a balança.
Os desafios principais desses países
emergentes consistem em reverter esses ganhos políticos e econômicos
para a população. Em praticamente todos esses países, os indicadores
econômicos são excelentes, mas os sociais não. A qualidade de vida e o
padrão de consumo dos países emergentes são bem inferiores aos dos
países já industrializados. Isso leva, alguns especialistas acreditam, a
uma crescente insatisfação popular e luta por direitos, que pode ser
observada em todos esses países, mesmo na China. Como os governos
responderão a essa demanda interna fica em questão.
Ao mesmo tempo, elevar o consumo da
população residente ao mesmo patamar da população americana, por
exemplo, vai exaurir os recursos naturais. Muitos ambientalistas se
preocupam com essa emergência econômica, porque ela vem acompanhada de
poluição, de uso de recursos, etc. Então fica outra questão no ar: quem
tem mais direito a “usar” esses recursos? Os países emergentes, na
iminência de desastres ambientais, teriam de frear seu crescimento? O
clima, a natureza, os recursos e os desastres são novos debates e
assuntos na geopolítica mundial, acompanhados pela ascensão dos
emergentes.